O advogado que representa a família do policial militar Dos Santos criticou duramente a decisão da Justiça que colocou em liberdade o prefeito de Igarapé Grande, acusado de assassinar o soldado em 6 de julho de 2025, em Trizidela do Vale - MA.
Segundo ele, trata-se de um “réu confesso” que teria praticado homicídio qualificado contra um agente do Estado, disparando cinco tiros.
O defensor apontou “gritante contradição” do Judiciário ao conceder habeas corpus ao prefeito menos de três meses após o crime, enquanto negou pedido de alimentos provisórios à viúva e aos dois filhos menores do policial, que vivem em situação de extrema vulnerabilidade. De acordo com ele, a viúva enfrenta penúria financeira, dificuldades para garantir a segurança alimentar da família e precisa custear acompanhamento psicológico especializado para os filhos.
Ainda segundo o advogado, o governador do Maranhão chegou a anunciar a promoção post mortem do policial e o pagamento de pensão, mas passados mais de dois meses a medida não foi efetivada. Para o representante legal, a postura do Estado afronta princípios constitucionais como a dignidade da pessoa humana, a proteção da família e o melhor interesse da criança. Veja o vídeo abaixo:


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