TAINÁ SOUSA É PRESA EM SÃO LUÍS POR LIDERAR ESQUEMA DE JOGOS DE AZAR E SUSPEITA DE PLANEJAR MORTE DE DEPUTADO, DELEGADO E JORNALISTA

Foto: Rede social 

A influenciadora digital Tainá Sousa foi presa na tarde desta sexta-feira (1º), em São Luís, durante operação da Polícia Civil do Maranhão.

Ela é apontada como uma das principais articuladoras de um esquema criminoso de jogos de azar e lavagem de dinheiro operado por meio das redes sociais.

A prisão preventiva foi decretada pela Justiça e cumprida em um escritório de advocacia localizado no bairro do Calhau, na capital. A detenção ocorreu no contexto da Operação Dinheiro Sujo, deflagrada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) na última quarta-feira (30), com o objetivo de desarticular a organização criminosa responsável por divulgar e explorar jogos ilegais, como o chamado “jogo do Tigrinho”.

Durante as investigações, a polícia teve acesso a mensagens extraídas do celular da influenciadora, que indicam um possível plano para executar pessoas que faziam críticas ou denúncias contra o esquema. Entre os supostos alvos estariam um delegado, blogueiros e até um deputado estadual. Em um dos trechos analisados, Tainá comenta com um interlocutor – possivelmente um advogado ou seu próprio pai – sobre a morte de um homem identificado como Cardoso: “Um já foi, faltam quatro”. A declaração é tratada pela polícia como um indício grave de ameaça e possível planejamento de crimes contra a vida.

A SEIC investiga se o comentário foi um desabafo isolado ou se há, de fato, uma lista de pessoas marcadas para morrer. O conteúdo das conversas levanta a hipótese de um esquema de represália violenta contra críticos do jogo ilegal.

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram recolhidos celulares, computadores, documentos e dinheiro em espécie. Tainá Sousa já era investigada por outros crimes, incluindo furto qualificado e maus-tratos a animais — em um dos episódios, ela aparece em vídeo forçando um cachorro a ingerir bebida alcoólica.

Na última quarta-feira, a Justiça determinou também o bloqueio de R$ 11,4 milhões em contas bancárias de Tainá e outros quatro investigados, além do sequestro de bens de luxo como uma Range Rover Velar, uma BMW, uma Hilux e uma moto aquática.

As investigações continuam e não estão descartadas novas prisões. Veja o vídeo abaixo:


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