Dados de fiscalizações do TCE são recebidos na CPI da covid


O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) encaminhou à CPI da Covid, no Senado Federal, na semana passada, um relatório detalhado das fiscalizações que vêm sendo feitas desde o ano passado em prefeituras maranhenses para acompanhamento da aplicação de recursos direcionados ao combate à pandemia.


No total, o órgão apontou 55 irregularidades identificadas, a maioria delas relacionada à falta de transparência dos gastos pelas gestões municipais.

“Os processos de Representação apontam o descumprimento dos referidos entes quanto a criação do sítio específico e devida divulgação imediata de toas as contratações realizadas no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (COVID19), conforme estabelece o art. 4o, §2 da Lei no 13.979/2020”, diz um memorando assinado pela Auditora Estadual de Controle Externo Flaviana Pinheiro Silva.

Segundo o TCE, com base no Boletim Epidemiológico do dia 6 de maio de 2020, 30 prefeituras foram selecionadas para serem acompanhadas, “considerando aqueles que mais se destacavam em casos confirmados de COVID19”.

Destas, foram alvo de representações “em razão de ilegalidade observada em contratações realizadas para enfrentamento da pandemia”, as prefeituras de Imperatriz, Trizidela do Vale e de Lago da Pedra. Os processos são referentes a 2020.

Já os Municípios de Paço do Lumiar e de Miranda do Norte foram alvo de representações “em razão do descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei de Acesso a Informação, Lei no 13.979/2020 e Instruções Normativas TCE/MA no 34/2015 (SACOP) e 59/2020 (Avaliação do Portal da Transparência)”.

Campanha – O TCE informou, ainda, fiscalização contra a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em virtude da locação emergencial de materiais e estruturas para a implantação de hospitais de campanha.

O caso estadual está sob relatoria do conselheiro Antônio Blecaute Costa Barbosa, o mesmo que já relata um procedimento de controle por conta do pagamento antecipado, pelo Governo do Maranhão, de R$ 4,9 milhões por 30 respiradores, equipamentos que nunca foram entregues – o dinheiro também não não foi devolvido.

Mais

Fora das convocações para prestar depoimentos à CPI da Covid, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), não está isento de prestar esclarecimentos à comissão. Até a semana passada, o colegiado já havia aprovado 15 requerimentos solicitando informações as mais diversas da gestão comunista.

Fonte: Gilberto Léda 

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